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Como educar e proteger crianças e adolescentes em ambientes digitais
Conheça iniciativas do Governo Federal.
E Agora? - Um Rolé Digital
O projeto E Agora? Um Rolé Digital reúne narrativas digitais interativas que tratam de temas relacionados à proteção de dados pessoais, privacidade, cyberbullying, fraude digital e golpes.  A iniciativa é uma parceria da Secretaria Municipal de Integridade, Transparência e Proteção de Dados (SMIT) com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e a MultiRio.
Meias Aventuras
Respeitável público, a MultiRio apresenta o Meias Aventuras, um projeto multiplataforma, divertido e super interativo para estimular ainda mais a criatividade das crianças.  
Cartografias de Boas Práticas da Rede
Em um mapa digital interativo da cidade do Rio, a plataforma Cartografias de Boas Práticas da Rede destaca experiências exitosas das escolas públicas cariocas e busca promover uma rede de compartilhamento e trocas entre as unidades escolares, incentivando que boas práticas sejam conhecidas e apropriadas por outros educadores. 
História do Brasil
Com os módulos Rio de Janeiro – História da Cidade, América Portuguesa e Brasil Monárquico, o site História do Brasil conta com um rico conteúdo curricular. Oferece também uma coleção de imagens históricas, com reproduções de telas, representações cartográficas e fotos de documentos. Além disso, ao longo dos textos, palavras e termos destacados trazem links com informações e explicações complementares.                                      
Boas Práticas da Rede
O projeto das Cartografias de Boas Práticas da Rede agora conta, também, com uma uma série audiovisual. Em formato de pequenos documentários, a série Boas Práticas da Rede visita unidades escolares da Rede Municipal de Ensino do Rio para mostrar como professores desenvolvem práticas pedagógicas inovadoras nas escolas cariocas.
Juro Que Vi
Desenhos animados realizados em colaboração com alunos da Rede Municipal do Rio sobre lendas e mitos brasileiros, narrados por grandes atores nacionais.              
Personagens Rioeduca - Paper Toy
Acesse e faça o download dos personagens do Material Rioeduca em versão paper toy para imprimir, recortar e montar. 
Andar no G20
Acompanhe a trajetória dos alunos da ANDAR no G20 durante todo o ano de 2024!
Andar
Projeto de trocas e de colaboração em torno da produção estudantil de notícias, reconhecendo e desenvolvendo iniciativas existentes na Rede Municipal e estimulando novas práticas.
Que Medo!
Por meio de desenhos animados, aborda diferentes faces do medo infantil, contribuindo para seu entendimento e desmistificação.
Material Rioeduca 2024
Acesse os conteúdos do Material Rioeduca.   
Morde a Língua
Série de Língua Portuguesa dirigida a alunos do 6º ao 9º ano. No formato dramaturgia e inspirada na linguagem dos vlogs, aborda temas como: linguagem e identidade, variações linguísticas, intertextualidade, estratégias de leitura, poemas, contos, crônicas, histórias em quadrinhos, romances e a multiplicidade de gêneros em jornais e revistas.

Aracy de Almeida, cantora famosa e mulher emancipada
19 Agosto 2020 | Por Larissa Altoé
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Aracy de Almeida (domínio público)

Aracy Telles de Almeida nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro em uma família evangélica. Do Encantado, na Zona Norte, conseguiu trabalhar nas principais rádios e gravadoras das décadas de 1930 e 40, emplacando sucessos nos carnavais. No decorrer da vida, ela gravou inúmeros compositores de música popular brasileira, como Noel Rosa, Wilson Batista, Antônio Maria, Vinícius de Moraes, Dorival Caymmi e Caetano Veloso, entre muitos outros.

Nascida em 19 de agosto de 1914, Aracy começou a cantar em festas, casas de candomblé, na igreja Batista e em escolas de samba. Gravou pela primeira vez em 1934, aos 20 anos, duas marchinhas de Carnaval pela gravadora Colúmbia, acompanhada por Pixinguinha e sua orquestra. Naquele mesmo ano, conheceu Noel Rosa na Rádio Educadora. Ele gostou de ouvi-la cantar e a convidou para tomar cerveja na Taberna da Glória. Levou-a em casa, de ônibus, às 4 horas da manhã. A família de Aracy não aprovava essa vida boêmia e, por causa disso, a cantora saiu da casa dos pais. A grande amizade com Noel durou até o fim da vida dele, interrompida seis anos depois. Noel fez para ela Seu riso de criança e, em 1935, Aracy já gravava outra música do compositor da Vila, Triste Cuíca.

Aracy de Almeida aos 31 anos (A Cigarra Magazine, acervo Fundação Biblioteca Nacional, domínio público)

Outro personagem fundamental na vida de Aracy foi Mr. Evans, diretor artístico da gravadora Victor, que a contratou como solista. Seu primeiro grande sucesso foi Palpite infeliz, de Noel Rosa, no Carnaval de 1936. A cantora também foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga. Depois, mudou-se para a Rádio Tupi por conta de um melhor contrato financeiro. Assim, saía do miserê, como dizia a canção de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, de 1940.

Aracy foi casada com o goleiro Rei (José Fontana), do Vasco. Ela não gostava de falar sobre sua vida amorosa. Ao amigo Hermínio Bello de Carvalho, declarou que não se importava se o objeto de seu amor fosse homem, mulher, ou coisa, pelo tempo que durasse, como Hermínio conta no livro Araca - a arquiduquesa do Encantado.

De 1948 a 1952, Aracy se apresentou na boate Vogue, em Copacabana. O local era frequentado pela alta sociedade carioca. O espetáculo tinha arranjos de Radamés Gnatalli e foi lançado em um álbum de luxo, com capa do pintor Di Cavalcanti, pela gravadora Continental. Foi por trabalhos como esse que Aracy tornou as canções de Noel Rosa consagradas na música popular brasileira.

Sérgio Porto, Billy Blanco e Aracy de Almeida (acervo Arquivo Nacional, domínio público)

Em 1965, Aracy participou do espetáculo O samba pede passagem, do grupo Opinião, cujo diretor era Vianinha, no Teatro de Arena. Fez um dueto com Ismael Silva na música A razão, dá-se a quem tem. No ano seguinte, juntou-se a Sérgio Porto e Billy Blanco em um show de música e humor na boate Zum Zum, em Copacabana. Nesse show, eles eram acompanhados pelo conjunto de Roberto Menescal.

Em 1968, Aracy estava irritada com o fato de ligarem seu nome tão somente ao amigo falecido Noel Rosa e se queixou a Caetano Veloso, pedindo a ele que fizesse uma música para “esculhambar” com essa ideia. Caetano atendeu Aracy e compôs A voz do morto.

Nas décadas de 1970 e 1980, Aracy de Almeida participou como jurada de programas de calouros na TV (Chacrinha e Sílvio Santos). Quando a perguntavam sobre sua motivação, ela dizia: “é melhor do que ficar em casa fazendo crochê”.  

Aracy faleceu em 1988, aos 74 anos. Vivia em uma casa modesta no mesmo bairro onde nasceu. A Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro rende homenagem à cantora no nome do Ciep Aracy de Almeida (8ª CRE), em Jardim Sulacap, Zona Norte. É possível ouvir as músicas gravadas por Aracy, bem como depoimentos em áudio da cantora no documentário Aracy de Almeida é coisa nossa – a bossa e o veneno do samba em pessoa, de Rodrigo Alzuguir e Pedro Paulo Malta, de 2018.

 
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